quarta-feira, 16 de abril de 2014

NOTICIAS - Como transformar os jogos em ferramentas de ensino?


Como transformar os jogos em ferramentas de ensino?


Por mais que os video games estejam se tornando os bodes expiatórios de todos os males envolvendo crianças e adolescentes, muita gente parece se esquecer do valor educacional que os jogos oferecem. E foi exatamente esse o tema de um painel realizado durante a PAX East 2014.

E uma das questões levantadas pelos presentes foi exatamente a utilização de jogos como ferramenta didática para apresentar o conteúdo ao jovem. Para ilustrar a questão um dos palestrantes, uma mestranda da Universidade de Boston, relembrou o clássico The Oregon Trail como um ótimo exemplo de como os games podem ajudar o indivíduo a compreender questões que ele só veria nos livros escolares.

Segundo Erin Ryan, mais do que fazer o jogador entrar em uma aventura histórica, o título auxiliava o estudante a compreender o quão complexas eram essas travessias que marcaram a história dos Estados Unidos.


Assassin’s Creed é outro game que segue a mesma lógica. Apesar de toda a licença poética presente na saga dos assassinos, o jogo é uma ótima forma de apresentar desde conceitos mais visuais da Renascença até episódios marcantes da História, como na Guerra da Independência dos Estados Unidos.

Questão de negócios

Porém, para que esse modelo mais educativo dos jogos possa realmente ganhar força e se tornar algo cada vez mais presente é preciso um primeiro passo. De acordo com o analista de negócios da universidade, Andrew Ryan, esse tipo de conteúdo está presente em apenas um pequeno segmento da indústria e que isso acontece porque as produtoras estão mais empenhadas em priorizar enredo e jogabilidade.  

Para ele, o que realmente falta é incorporarem essa pegada mais educacional dentro do formato tradicional dos jogos. Para isso, ele sugere que haja profissionais capacitados dentro do processo de design e produção, o que ajudaria a agregar valor àquilo.

Além disso, Erin Ryan destaca também que de nada adianta ter a ferramenta se os professores não conseguem falar a mesma língua de seus alunos e não conhecem seus interesses, ignorando elementos que poderia fazer a ponte e facilitar a didática de ensino.

FONTE
 POLYGON

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