quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

ANALISE & PREVIA

VOCE AINDA NAO JOGOU ASSASSIN S CREED 4 OU TA COM DUVIDA ENTAO FICA COM A ANALISE.

HISTORIA
Depois daquela palhaçada que foi o final de Assassin's Creed 3, todos queriam saber como Black Flag daria continuidade aos acontecimentos dos tempos modernos, principalmente com Edward Kenway sendo mais um dos antepassados de Desmond Miles. E, apesar de algumas decisões de design bem questionáveis, a solução encontrada agrada.Em AC4, assumimos o papel de um funcionário da fictícia Abstergo Entertainment, uma produtora de jogos comandada por templários que vende a memória genética de assassinos como brinquedo, e que vai descobrindo a verdade sobre seu empregador aos poucos. E, à medida que ele mergulha nesses segredos corporativos, mais detalhes sobre o fim de Desmond e o futuro da humanidade são apresentados.
O destaque aqui fica por conta da metalinguagem. A Ubisoft decidiu brincar com essa ideia e fazer com que a Abstergo fizesse várias relações a fatos reais, incluindo à própria desenvolvedora. Tanto que eles mesmos tratam Assassin's Creed como uma franquia de games, com pôsteres e livros espalhados por todos os cantos. Há até mesmo menções aos trailers lançados e a AC3:Liberation — sem falar do vindouro Watch Dogs.
Essas pequenas piadas servem como um incentivo para explorar os prédios atuais em busca de segredos, embora todo o restante desta parte do jogo seja sofrível.
                     MULTIPLAYER


Em Assassin’s Creed IV: Black Flag, a Ubisoft optou por não mexer na estrutura de seu multiplayer, mantendo os mesmos modos e estrutura do jogo anterior. No entanto, isso não significa que ela não trouxe nenhuma novidade às partidas online.Com o modo Oficina de Jogo, você pode editar os parâmetros da partida, alterando as regras de pontuação ao adicionar e remover algumas exigências. Por mais que isso não altere o funcionamento do jogo, as mudanças podem criar dinâmicas completamente variadas de acordo com as suas escolhas.
É possível proibir o uso de determinadas armas e habilidades ou fazer com que apenas às mortes à distância sejam consideradas válidas. Além de dar muito mais liberdade ao jogador de definir como ele quer jogar, isso ainda obriga os competidores a reformularem suas estratégias para cada situação.
                        GRAFICO
Primeiramente, temos a parte gráfica. O jogo está muito bonito, sobretudo em sua arte. Se, em AC3, tudo era muito cinzento, Black Flag surpreende ao ir no sentido oposto e apresentar um mundo bastante colorido e bem iluminado, fazendo com que tudo salte aos seus olhos. Isso já é perceptível quando Edward está em alto mar — as águas caribenhas são de cair o queixo —, mas fica ainda mais evidente quando ele aporta em alguma ilha ou vilarejo.
A quantidade de detalhes em cada área é impressionante e, por mais que os consoles atuais sofram um pouco para dar conta do recado, o trabalho da Ubisoft na parte visual está impressionante.
E como já é típico da série, Assassin's Creed IV traz um excelente trabalho na hora de recriar a arquitetura, os costumes e outros elementos da época. Essa ambientação ajuda a tornar a imersão naquele contexto ainda mais profunda, pois há uma série de referências históricas a cada novo local visitado.
           SERA MESMO QUE VALE ? 
Assassin’s Creed IV: Black Flag é um daqueles complicados casos em que o game consegue ser muito bom tecnicamente, melhorando muitos aspectos de seus antecessores, mas que não traz o mesmo charme. É como se, apesar de cumprir todos os requisitos básicos para se fazer um bom jogo, ele esquecesse de sua alma. E boa parte dessa falta de “carisma” da sequência está no próprio enredo. AC4 se distancia demais daquilo que seus antecessores trouxeram à mitologia da série, colocando a história dos assassinos quase em segundo plano para valorizar a temática pirata. Ele ainda é divertido e vai consumir horas e mais horas de sua vida, mas não com o mesmo engajamento de outrora.
Contrariando todas as expectativas, a Ubisoft conseguiu trazer um jogo que é muito superior aos anteriores, mas na parte técnica. As melhorias no sistema de navegação e exploração são ótimas, mas não o suficiente para superar os jogos anteriores. Enquanto a história de AC3 era quase uma épica, Assassin’s Creed IV: Black Flag se apresenta praticamente como um clássico da Sessão da Tarde: divertido mas simples, descompromissado e fácil de esquecer.

NOTA 8,0; 0TIMO GAME 


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