UM BOM GAME E VALE A PENA ENTAO FIQUE COM A ANALISE
PONTO FORTE
Schemata
Isso porque, basicamente, o belo sistema desenvolvido pela Square Enix transforma Lightning em vários personagens. Isso porque cada um dos padrões aqui contém ataques, indumentária, magia e barras de MP individuais — o que se reverte em inúmeras possibilidades estratégicas durante as batalhas. Além do que, trocar as roupas da protagonista de tempos em tempos deve atender o tipo de jogador mais... Fetichista.
Locações
Dias e noites
Grande parte do senso de urgência de Lightning Returns vem da inescapável passagem do tempo. E para “materializar” a coisa ainda mais, há aqui alternâncias de dias e noites. Além das alterações estéticas óbvias — decorrentes da diferença de iluminação —, pode-se dizer que a vida pulsa de forma muito diferente de dia e de noite.
Dessa forma, enquanto há transeuntes aos montes de dia e os comércios têm todos suas portas escancaradas, de noite há certa desolação, assim como personagens suspeitos que se movem furtivos entre as sombras e por aí vai.
PONTO FRACO
O problema é que essas missões, em grande parte das vezes, são incrivelmente entediantes — coisas como fazer com que dois personagens separados por alguns metros se reencontrem ou sair coletando informações em quilômetros de diálogos aleatórios. Mesmo que parte da atmosfera leve de Final Fantasy seja devolvida nessas ocasiões, o que há, ao final, é apenas uma boa porção de “ossos do ofício”.
A agente da divindade
Lightning sempre foi uma personagem calada e introspectiva — sisuda mesmo. Mas não se pode dizer que lhe faltava humanidade, isso jamais. Bem, ocorre que a incumbência divina acabou por retirar grande parte do que havia de humano na protagonista — cujas emoções foram, de fato, retiradas pela deusa, a fim de “evitar distrações”.
E essa mudança de atitude é perceptível tanto nas novas quanto nas velhas relações de Lightning (basta acompanhar a sequência inicial com Snow). É verdade que a coisa de “fim do mundo” deixa tudo um tanto mais drástico. Só que isso não justifica a transformação da heroína em uma beata cegada pelo próprio senso de propósito.
SERA QUE VALE ?
Embora traga um dos melhores sistemas de batalha de toda a série — sob a forma genial do Schemata —, o fechamento conferido pelo título acaba ameaçado pelo seu próprio senso de urgência diante de um mundo prestes a ruir. Com isso, ganha-se em propósito e movimento, mas perde-se em empatia e mesmo em tempo de exploração — o que é tornado ainda mais patente pela penúria de grande parte das missões secundárias.
Não obstante, conhecer o final da saga de personagens que já puderam atrair a atenção anteriormente, colocando-os à beira do abismo, certamente faz com que tudo valha a pena. Dessa forma, ignore os desvios de roteiro e as pontas soltas, abrace a bela jogabilidade de Lightning Returns e descubra como, afinal, deve terminar o drama de Lightning, Snow e Serrah.
NOTA - 7,5 - BOM
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