quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

ANALISE - CALL OF DUTY GHOST

 SE VOCE E FAN DE GAMES DE FPS VOCE VAI CURTI GHOST ENTAO LINK PRA COMPRA DO GAME
 http://www.sessaogames.net/products.php?product=Call-of-Duty%3A-Ghosts-%28-DUBLADO-BR-%29-XBOX E FIQUE COM A ANALISE

Sempre que o final do ano se aproxima temos certeza de algumas coisas, como shoppings lotados de pessoas fazendo compras, especiais de Natal na televisão e um novo jogo da série Call of Duty. E neste ano não poderia ser diferente.

Após três jogos dentro da subdivisão Modern Warfare para Call of Duty, a produtora Infinity Ward decidiu que era hora de apresentar algo novo dentro da série para os jogadores. O resultado disso foi Call of Duty: Ghosts, novo título da franquia que já está disponível para PC, PlayStation 3, Xbox 360 e Wii U.

Como acontece anualmente, cada Call of Duty vem com a promessa de oferecer uma campanha empolgante, além de um multiplayer que divirta e, ao mesmo tempo, tente trazer modificações aqui e ali. Ghosts vem para seguir essa ideia, mas será que consegue? Confira nas próximas linhas.

PONTO FORTE

HISTORIA
O game traz uma nova história para a série. Nela, os Estados Unidos ocupam o posto de heróis na luta contra um grupo chamado The Federation, formado após a unificação dos países da América do Sul (e, veja só, isso rende uma fase no Brasil). Além de soldados, também entra em ação uma equipe chamada Ghosts, da qual os irmãos e protagonistas Logan e Hesh, além do cachorro Riley, fazem parte.

Tudo que se espera de um Call of Duty está em Ghosts: explosões, tiros, fugas, cenas chocantes, camaradagem entre os soldados e por aí vai. Com a experiência adquirida, a Infinity Ward conseguiu, mais uma vez, criar um enredo envolvendo um elenco capaz de cativar o jogador, com destaque para o canino Riley.

Img_normal
Batizado dessa forma para homenagear o soldado de Call of Duty: Modern Warfare 2 (Riley era o nome de Ghost), o cachorro é um excelente parceiro. Quando a coisa aperta o animal parte para a ação, servindo como ferramenta de exploração graças à câmera que carrega nas costas, atacando e realizando outras ações.

Matar algum oponente com Riley, aliás, é algo gratificante. Nos momentos em que o game oferece a oportunidade de controlá-lo, as ações se tornam furtivas e é possível ver um cachorro “com sangue nos olhos”, pronto para acabar com a vida do inimigo. Entretanto, todo cuidado é pouco, já que um tiro faz com que o animal deixe de agir.


Além de Riley, há outros personagens que marcam a campanha – que não é tão longa, mas diverte. Neste grupo é possível mencionar Elias, pai dos irmãos protagonistas, e até mesmo o vilão Rorke como figuras que certamente vão chamar a sua atenção.


 esquadrões e alienígenas
Os games recentes da série Call of Duty sempre buscam trazer algo novo para os jogadores. Em Modern Warfare 3 foi o modo Mission, em Black Ops 2 a adição de uma pequena campanha envolvendo zumbis e em Ghosts temos as modalidades Squad e Extinction.


O modo Squad serve tanto para aqueles que querem se divertir com os amigos quanto para os que não se importam de ter um time formado por bots. Entretanto, não se engane: a inteligência artificial vai fazer o seu papel, evitando assim que você “carregue o time nas costas”.

Nesta opção o jogador conta com cinco variações de jogo: Squad vs. Squad, Wargame, Safeguard, Safeguard Infinite e Squad Assault. Com exceção do Safeguard e Safeguard Infinite, nos quais você e mais três amigos devem sobreviver ao ataque dos inimigos, os demais oferecem a opção de se divertir com o computador ou tendo outras pessoas no time.

Para aqueles que perguntam qual seria a utilidade de um modo do tipo, a resposta: ele serve como treino para quem nunca se arriscou no multiplayer da série, colocando Ghosts à frente dos títulos anteriores nesse sentido. Além disso, a experiência adquirida aqui é revertida para a evolução do personagem, oferecendo alguns recursos extras para usar nos combates convencionais contra outros jogadores.

Já o modo Extinction promete atrair aqueles que curtem jogatina cooperativa, e com razão: trabalho em equipe é fundamental aqui. Os jogadores possuem um objetivo definido e, além de detonar o que aparecer pelo caminho, devem destruir casulos de alienígenas que estão espalhados pelo mapa.


Outro detalhe: aqui você não controla um soldado genérico. É possível escolher classes com habilidades diferentes para os personagens, o que adiciona estratégias às partidas e deixa tudo mais divertido – claro, desde que cada um saiba exatamente o que deve fazer.

clãs
Ainda sobre o multiplayer, o sistema de clãs em Ghosts se mostra uma investida da Activision de entrar mais firme no cenário do eSport. Aliás, isso não é recente, já que em Black Ops 2 você podia até fazer transmissão de partidas, mas agora os jogadores também ganham o auxílio de um aplicativo para gerenciar as estatísticas do grupo e, claro, mais experiência para os membros.


Em Ghosts, os grupos possuem uma área própria para se enfrentar, além de uma tabela com a pontuação de cada um dos clãs. É com ela que a Infinity Ward pretende definir os times que serão classificados para o Call of Duty: Championship em 2014. É bom preparar o seu time e também torcer para que essa não seja apenas mais uma adição, como foi o League Play em Black Ops 2.

Mapas
Sempre que um Call of Duty novo chega, a grande pergunta é: e os mapas para o multiplayer? Felizmente, em Ghosts eles são bem variados e com potencial para agradar a todos os grupos de jogadores.

Além das áreas médias, há ainda mapas enormes e nos quais você pode realizar alguma ação para mudar o andamento da partida, como em Stonehaven. Essa área tem um castelo com um portão que os jogadores podem fechar, e, caso isso aconteça, os adversários precisam passar por um caminho maior para entrar.

Img_normal
Claro, aumentar mapas é uma faca de dois gumes, pois se corre o risco de vagar por vários segundos sem encontrar ninguém, o que pode frustrar alguns. Particularmente, acho divertido, especialmente num confronto entre jogadores que utilizam apenas rifles de precisão.


PONTO FRACO

Infelizmente uma guerra não é vencida sem baixas, e a Activision teve algumas com Ghosts. Tudo bem, a campanha está lá com as suas reviravoltas e tudo mais. O multiplayer diverte e se torna bem mais dinâmico, com mapas maiores se comparados ao que já vimos antes e que podem sofrer variações. Entretanto, a modalidade online deixa a desejar em um ponto crucial: falta de inspiração.

Você pode até dizer que há coisas novas, mas a verdade é que alguns modos são versões recicladas do que já conhecemos: Blitz é um Capture the Flag modificado, enquanto Grind mantém ideias de Kill Confirmed e Search and Rescue respira o principal de Search and Destroy. Apenas Infected, Hunted e Cranked mudam um pouco esse quadro, mas são opções que possivelmente vão ficar em segundo plano perto das modalidades tradicionais.

Img_normal
Dia de cão?
A ideia de ter um cachorro acompanhando o jogador parecia promissora, mas na maior parte do tempo Riley serve exatamente para isso: seguir os protagonistas e atacar quando houver oportunidade.

Tudo bem, não há problemas em ter o animal apenas como companhia, mas, após ver o que ele é capaz de fazer, especialmente os ataques furtivos, é de se lamentar que a Infinity Ward não tenha dado a oportunidade de controlá-lo um pouco mais.

Sessão da tarde
As versões para PlayStation 3 e Xbox 360 são dubladas em português, o que é uma boa pedida para quem não se vira muito bem no inglês e precisa de ajuda para entender a história. Porém, a emoção passada nas falas não é muito convincente, deixando as coisas um pouco mecânicas.

Img_normal
Além disso, não consigo entender o motivo de não deixarem os diálogos mais coloquiais. Dificilmente você encontraria alguém que estaria no meio de uma guerra dizendo “vamos encontrar comida, não se preocupe”, pois o mais aceitável seria “fica frio, a gente vai encontrar comida” – melhor para ouvir, mais rápido para entender e, principalmente, mais fiel ao que aconteceria de verdade.
SERA QUE VALE ?
se Call of Duty: Ghosts conseguiria trazer uma boa campanha e, ao mesmo tempo, algumas adições para o multiplayer): sim, o novo jogo da Infinity Ward consegue cumprir o seu papel.

Fãs não terão do que reclamar do que é encontrado aqui, e aqueles que nunca se aventuraram na série têm a oportunidade de dar o primeiro passo em uma histórico totalmente nova. Além disso, novatos na franquia também podem se divertir em um multiplayer que oferece a oportunidade de fazer uma espécie de treinamento contra o computador no modo Squad.

No fim, o grande tropeço que fica é na falta de variedade no modo multiplayer convencional. Algumas ideias são até boas, mas é impossível não pensar nelas como algo do tipo “vamos trabalhar numa engine nova [que, sejamos francos, melhorou o visual do jogo, mas nada muito gritante] e aí depois vemos o que cabe nesse multiplayer”. Uma pena.

                                          NOTA 8,0 - OTIMO

0 comentários:

Postar um comentário